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Uma mulher inconsolável.
Que pensa que canta.
Pero solo piensa…
Sarita Angel desafina no amor, erra o compasso da paixão, interfere na melodia e desarmoniza clássicos da música latina apenas porque ama cantar o amargor do amar.
Ela nos exprime através da sua falta de voz o doce enxofre da solidão.
Seu repertório é recheado por pérolas musicais como La Llorona, Quizás e Besame Mucho.
Pequenas histórias intercaladas às canções e ao seu cômico lamento ajudam o público a entender a trama da “cantora” e dos seus desamores.
Rodrigo Rocha
Sarita Angel é fila de uma América Latina de veias pulsantes e abertas. É uma mulher de longas tranças revolucionárias. Astuta e altiva. Incansável.
Atravessou por hora o bravio atlântico para beijar cá a costa ibérica. Munida de sua dor e protesto; amparada por gana e ousadia.
Trata-se de um trabalho que se propõe a discutir a inesgotável luta dos povos deserdados deste mundo – estes tantos que se arriscam a resistir a um fracassado e imposto modelo de humanidade que explora o planeta mas não divide, que acumula e não distribui.
Não queremos mais ser esta civilização. Mas sim outras.
É um lamento de muitas vozes – assim como também uma certeza de milhares de mãos: um dia isto tudo mudará para melhor. Por isso vos canto “mãos à obra” – já que a insurreição nos virá como uma implacável ventania.
Criação e Interpretação · Rodrigo Rocha
Orientação · Marcela Bueno
Música · Hugo Inácio
Figurino ·Larissa Martins
Fotografia · Cristóvão Teixeira
Vídeo · Leonardo Palma
Apoio · Trincheira Teatro
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