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Com Fernando Ribeiro e Maria João Brilhante
Uma definição minimal de teatro diz que o teatro acontece quando alguém atravessa um espaço e é olhado por outros ao fazê-lo. No entanto, a história do teatro guardou as palavras, as falas, os enredos e apresentou os espaços cénicos e a sua transformação como algo ao serviço do texto; que existe para materializar os lugares onde as ações acontecem, referidos ao mundo conhecido ou imaginável. Não são obra do poeta, dizia Aristóteles, mas do decorador.
E fez-se uma longa viagem da “skene” (gr.) ou tenda onde o(s) actor(es) se mudava(m) até à composição (grafé, gr.) cada vez mais complexa do espaço onde se desenrola a acção. Mas se virmos bem, uma simples cadeira colocada em cena transporta uma ideia, cria o espaço e faz o teatro acontecer.
Queremos ouvir e ver o que Fernando Ribeiro tem para nos dizer acerca desse gesto que puxa traços (digitais?) a partir de uma ideia para criar temporariamente um mundo em cena. E talvez ele nos peça para representarmos com uns traços as nossas ficções…
F.Ribeiro nasceu em Lisboa, em 1976. Iniciou a sua formação artística na área da Pintura, com Alexandre Gomes, tendo completado o Bacharelato em Realização Plástica do Espectáculo e a Licenciatura em Design de Cena (2008) na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Concluiu igualmente o curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa, o curso de Ilustração da Fundação Calouste Gulbenkian e o curso de técnica fotográfica do Instituto Português de Fotografia.
Na área do teatro, concebeu espaços cénicos para espectáculos dirigidos por Adriano Luz, Alberto Villareal, Ana Luísa Guimarães, Andrzej Sadowski, António Cabrita, António Durães, António Feio, António Fonseca, António Pires, Beatriz Batarda, Carla Maciel, Cláudia Gaiolas, Crista Alfaiate, Denis Bernard, Dinarte Branco, Fernando Moreira, Fernando Mota, Gonçalo Waddington, Inês Barahona, Joana Antunes, João de Brito, João Mota, João de Brito, Joaquim Horta, John Romão, José Carretas, José Pedro Gomes, José Wallenstein, Luís Assis, Manuela Pedroso, Manuel Coelho, Marco da Silva Ferreira, Marco Martins, Marco Paiva, Marcos Barbosa, Maria João Luís, Marina Nabais, Marta Pazos, Miguel Fragata, Natália Luiza, Nuno Cardoso, Nuno M Cardoso, Paula Diogo, Pedro Carraca, Pierre Woltz, Rita Blanco, Rogério Nuno Costa, São Castro, Sara Carinhas, Tiago Guedes, Tiago Rodrigues, Tim Carroll, Tónan Quito, Victor Hugo Pontes e Yaron Lifschitz. Em 2004, segundo prémio de Escultura pela Cena d’Arte da Câmara Municipal de Lisboa. Em março de 2015, menção honrosa pela Associação Portuguesa de Criticos de Teatro.
Em parceria com o Centro de Estudos de Teatro FLUL
Estudantes e profissionais das Artes Performativas
10h-13 e
14h30-17h30
10h-13h
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40 euros
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