Skip to content

Teatrão

© 2025 Teatrão – Companhia de Teatro, Coimbra

24.09.25

Teatrão e teatromosca estreiam cocriação em novembro

Ler mais
Dói-me o corpo de jazer nessa esperança

No início de novembro, estreamos a grande criação desta temporada: “Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” é o nome do espetáculo que estamos a cocriar com o teatromosca a partir de “As Troianas” e de “Hécuba” de Eurípedes, numa dramaturgia de Jorge Palinhos com encenação de Marco Antonio Rodrigues. O espetáculo estreia no dia 6 de novembro na Oficina Municipal do Teatro (OMT), onde faz temporada até dia 23 desse mês com espetáculos às 19h (quarta e quinta-feira), 21h30 (sexta-feira e sábado) ou 17h (domingo) e sessões com audiodescrição (dias 19 e 23) e interpretação LGP (dias 13 e 21). Desce depois até à base do teatromosca, o Auditório Municipal António Silva (no Cacém), para uma segunda temporada de 27 de novembro a 6 de dezembro.

Sinopse
“Como vêem estamos diante da fachada de um palácio dos tempos modernos: Uma estação de serviço numa autoestrada que segue a direito, cortando uma planície e uma montanha em dois (…)”

“Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” é sobre Tróia. Sobre Hécuba. Uma Tróia num lugar qualquer perdido do mundo. Uma Hécuba que carrega consigo o cânon de, na tragédia clássica grega, representar a máscara de lágrimas. Será que, 2500 anos volvidos, o seu destino continua a ser este? Estará esta Hécuba fora de moda? Ou será que agora ela vai conseguir levantar-se, caminhar e retocar essa imagem?

Comprar bilhete
Fotografias

© Mário Canelas

Sobre o espetáculo

Partindo de dois textos fundadores do teatro universal, “Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” traz-nos uma abordagem contemporânea que procura nas ruínas de Tróia pontes com a atualidade. Depois de uma primeira adaptação de Jorge Palinhos, o caminho até este enquadramento para o espetáculo foi sendo esculpido e concebido em várias residências artísticas feitas fora dos grandes centros, no país real. Depois de um primeiro encontro na base do teatromosca, em fevereiro, as duas companhias passaram por Faro, no DeVIR CAPa, Serpa, na Baal17 e em Sobral de São Miguel, antes de assentarem para a última leva de ensaios até à estreia na OMT. Os cenários que foram cruzando caminho com a equipa artística ao longo deste tempo, especialmente na última paragem antes de Coimbra (relembre-se que toda essa freguesia foi especialmente devastada pelos incêndios durante o verão), deram uma direção clara a esta criação. O panorama geral da terra queimada – mas onde a vida teima em renascer e se reinventar apesar de toda a destruição – alimentaram este lugar onde decorre a construção cénica.

Neoliberalismo… e agora?

31 outubro, 18h30
OMT
Participação gratuita, sujeita a inscrição através de tinyurl.com/ConversaDCJNE

A cocriação do Teatrão com o teatromosca vai incluir um conjunto de atividades paralelas que se vai estender ao longo de toda a temporada. Para assinalar o arranque desta programação, convidámos o professor João Rodrigues (da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e do Centro de Estudos Sociais) para uma conversa com o filósofo e professor André Barata (da Universidade da Beira Interior) sobre o tempo presente e uma das suas principais linhas orientadoras: o neoliberalismo.

Listening party: Banda sonora original do espetáculo

13 de novembro, 22h
Casa das Artes Bissaya Barreto
Participação gratuita, sujeita a inscrição através de tinyurl.com/CABBdcjne

Para assinalar o lançamento da banda sonora original do espetáculo, vamos juntar-nos na cave da Casa das Artes Bissaya Barreto com o autor das músicas que dão corpo sonoro a “Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” – Victor Torpedo. Ao longo do serão, vamos escutar uma seleção destas composições, conversando com o público presente sobre o que alimentou esta criação, que cai um pouco fora do registo mais habitual do músico conimbricense e integrante de bandas como os The Parkinsons, Victor Torpedo & The Pop Kids, Subway Riders, entre muitos outros projetos.

Em coprodução com a Casa das Artes Bissaya Barreto.