© 2025 Teatrão – Companhia de Teatro, Coimbra
No início de novembro, estreamos a grande criação desta temporada: “Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” é o nome do espetáculo que estamos a cocriar com o teatromosca a partir de “As Troianas” e de “Hécuba” de Eurípedes, numa dramaturgia de Jorge Palinhos com encenação de Marco Antonio Rodrigues. O espetáculo estreia no dia 6 de novembro na Oficina Municipal do Teatro (OMT), onde faz temporada até dia 23 desse mês com espetáculos às 19h (quarta e quinta-feira), 21h30 (sexta-feira e sábado) ou 17h (domingo) e sessões com audiodescrição (dias 19 e 23) e interpretação LGP (dias 13 e 21). Desce depois até à base do teatromosca, o Auditório Municipal António Silva (no Cacém), para uma segunda temporada de 27 de novembro a 6 de dezembro.
Sinopse
“Como vêem estamos diante da fachada de um palácio dos tempos modernos: Uma estação de serviço numa autoestrada que segue a direito, cortando uma planície e uma montanha em dois (…)”
“Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” é sobre Tróia. Sobre Hécuba. Uma Tróia num lugar qualquer perdido do mundo. Uma Hécuba que carrega consigo o cânon de, na tragédia clássica grega, representar a máscara de lágrimas. Será que, 2500 anos volvidos, o seu destino continua a ser este? Estará esta Hécuba fora de moda? Ou será que agora vai conseguir levantar-se, caminhar e retocar essa imagem?
Banda sonora original
Já podem escutar a BSO do espetáculo no Bandcamp ⤵️
M/14
90 minutos
4-10€
6 a 23 de novembro
Quartas e quintas: 19h
Sextas e sábados: 21h30
Domingos: 17h
Sala Laborinho Lúcio, Oficina Municipal do Teatro
19 de novembro, 19h
23 de novembro, 17h
info@oteatrao.com
912 511 302
239 714 013
Jorge Palinhos
Marco Antonio Rodrigues
Maria Carneiro
Isabel Craveiro, Margarida Sousa, Milene Fialho, Tomás Barroso
Pedro Silva
Carlota Lagido
Victor Torpedo
Dânia Viana
Jonathan Azevedo
Nuno Pompeu
Alex Gozblau
Raquel Ralha
Carlos Gago (Ilídio Design)
Isabel Craveiro, Maria Carneiro
Diogo Graça, Jonathan Azevedo, Nuno Pompeu
Gabriela Martins, Pedro Silva
Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan de Azevedo, Nuno Pompeu, Vasco Martins
Cátia Oliveira, Inês Oliveira
Mário Canelas
Catarina Lobo, Luís Marujo, Margarida Sousa
Dânia Viana
Ana Paula Guerreiro, Carlota Lagido, Jonathan de Azevedo, Marco Antonio Rodrigues, Maria Carneiro, Pedro Silva, Susana Dias da Silva, Victor Torpedo
Angélica Dantas
Catarina Silva, Catarina Loureiro, Inês Amaro, José Pedro Keating, Isabella Araújo, Marta Parravicini, Mafalda Pinho, Isabel Batista, Mariana Martins
teatromosca e Teatrão
República Portuguesa – Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Sintra e Câmara Municipal de Coimbra
Casa das Artes Bissaya Barreto, Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, Centro de Estudos Clássicos e Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, A Algures, Cassandra, O Fim do Teatro, DeVIR/CAPa
Baal17, DeVIR/CAPa, Junta de Freguesia de Sobral de São Miguel, Paróquia de Sobral de São Miguel
RTP2, Diário de Coimbra, Rádio Alta Tensão, Rádio Universidade de Coimbra
Alberto Machado, Alcir Cruz, APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, Café Zé Santos, Casa do Saber Fazer, Érica Santos, Fátima Paiva, O Ginjas, Junta de Freguesia de Almalaguês, LasKasas, Maria Antunes (Café e Restaurante O Pedro), Metro Mondego, Nuno Santos, Paulo Morais (Gestroil Energy), Pipo do Amor
© Mário Canelas














Partindo de dois textos fundadores do teatro universal, “Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” traz-nos uma abordagem contemporânea que procura nas ruínas de Tróia pontes com a atualidade. Depois de uma primeira adaptação de Jorge Palinhos, o caminho até este enquadramento para o espetáculo foi sendo esculpido e concebido em várias residências artísticas feitas fora dos grandes centros, no país real. Depois de um primeiro encontro na base do teatromosca, em fevereiro, as duas companhias passaram por Faro, no DeVIR CAPa, Serpa, na Baal17 e em Sobral de São Miguel, antes de assentarem para a última leva de ensaios até à estreia na OMT. Os cenários que foram cruzando caminho com a equipa artística ao longo deste tempo, especialmente na última paragem antes de Coimbra (relembre-se que toda essa freguesia foi especialmente devastada pelos incêndios durante o verão), deram uma direção clara a esta criação. O panorama geral da terra queimada – mas onde a vida teima em renascer e se reinventar apesar de toda a destruição – alimentaram este lugar onde decorre a construção cénica.
31 outubro, 18h30
OMT
Participação gratuita, sujeita a inscrição através de tinyurl.com/ConversaDCJNE
A cocriação do Teatrão com o teatromosca vai incluir um conjunto de atividades paralelas que se vai estender ao longo de toda a temporada. Para assinalar o arranque desta programação, convidámos o professor João Rodrigues (da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e do Centro de Estudos Sociais) para uma conversa com o filósofo e professor André Barata (da Universidade da Beira Interior) sobre o tempo presente e uma das suas principais linhas orientadoras: o neoliberalismo.
13 de novembro, 22h
Casa das Artes Bissaya Barreto
Participação gratuita, sujeita a inscrição através de tinyurl.com/CABBdcjne
Para assinalar o lançamento da banda sonora original do espetáculo, vamos juntar-nos na cave da Casa das Artes Bissaya Barreto com o autor das músicas que dão corpo sonoro a “Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” – Victor Torpedo. Ao longo do serão, vamos escutar uma seleção destas composições, conversando com o público presente sobre o que alimentou esta criação, que cai um pouco fora do registo mais habitual do músico conimbricense e integrante de bandas como os The Parkinsons, Victor Torpedo & The Pop Kids, Subway Riders, entre muitos outros projetos. Juntam-se a ele o encenador, Marco Antonio Rodrigues, e o jornalista Daniel Belo na moderação.
Em coprodução com a Casa das Artes Bissaya Barreto e a RUC.