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Teatrão

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01.04.25

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Por um Mundo Novo, a Sério

Apresentação do livro “Por um Mundo Novo, a Sério – Por uma Ideologia Progressista no Século XXI Apoiada na Ciência e na Experiência dos Movimentos Sociais” pelo General Pedro Pezarat Correia (Capitão de Abril) e debate com José M. Pureza, Manuel Rocha e Pedro Ferraz de Abreu (autor, professor no MIT – Massachusetts Institute of Technology)

Sinopse
Vamos aceitar como inevitável uma sociedade que agrava as desigualdades, a exploração e a injustiça? Uma 3ª guerra mundial? A crise climática? Afinal, que sociedade queremos? Que sociedade melhor podemos construir? E como? Que ideologia política melhor serve a Humanidade no séc. XXI? Será verdade, como muitos apregoam, que hoje a ideologia pouco importa?
Não se trata de apresentar um discurso moral, sobre como o mundo “devia ser”. Trata-se de mostrar também, seguindo a evidência da Ciência, e da experiência da luta, como o mundo “poderá ser”.

Biografia resumida do autor

Pedro Ferraz de Abreu foi um líder da esquerda revolucionária na luta que conduziu ao 25 de Abril. Alvo de perseguição pelo regime da Ditadura Salazarista, foi proibido de entrar no seu Liceu (Pedro Nunes), expulso da Universidade, incorporado compulsivamente em batalhão disciplinar e obrigado à clandestinidade por mandatos de captura da PIDE.

Estudou e ensinou durante 20 anos no prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT, EUA), onde fundou uma área científica transdisciplinar (e-Planning), que ensinou em Portugal como Professor Catedrático Convidado nas Universidades de Lisboa e de Aveiro. É actualmente Research Affiliate do MIT, Investigador na Universidade de Lisboa e Presidente do Centro de Investigacão de Tecnologias de Informacão para uma Democracia Participativa.

Sobre a obra

50 anos depois das lutas que conduziram à Revolução de 25 de Abril de 1974, o autor vem desafiar-nos a refletir sobre questões fundamentais de hoje, e sobre o rumo que a Esquerda tem estado a seguir nas últimas décadas.

Vivemos uma era de grandes promessas, desafios e paradoxos. Mas existe uma profunda divisão na Sociedade, e no seio da própria Esquerda. Que caminho seguir? Afinal, que Mundo queremos – e poderemos – ter? Esta obra apresenta-nos um contributo único, porque baseado em muitos anos de investigação científica transdisciplinar (engenharia e ciências sociais), mas também de experiência de luta progressista.

Em particular, o autor apresenta a sua investigação cientifica sobre a evolução das tecnologias de informação e comunicação, e do seu impacto transversal em todas as áreas-chave da sociedade. Impacto que a Esquerda, no seu entender, não foi capaz de assimilar, em todas as suas implicações.

Para o autor, e 33 cidadãos que com ele subscrevem um “Prefácio Colectivo”, a Esquerda parece estar limitada ao papel “pragmático” de mitigadora, moderadora, dos piores efeitos da crise económica e da guerra, mas sem uma visão de sociedade verdadeiramente autónoma da Direita; ou ao papel “radical” de paladina de “minorias”, mas cujos exageros “identitários” distanciam o povo da Esquerda – e assim entregam as “maiorias” à Direita.

Este livro aspira pois contribuir para uma sociedade mais digna, mais justa, e mais solidária.