© 2025 Teatrão – Companhia de Teatro, Coimbra
A propósito da criação do espetáculo Constantino, Guardador de Sonhos, o Teatrão concebe um programa de mediação para todos os públicos e que nos provoca a olhar a relação entre o real social e a utopia coletiva no tempo presente, não esquecendo as ordenadas e abcissas do movimento neorrealista português. Afinal, como é que se cria uma comunidade engajada, participativa e com consciência cidadã? Toda a programação paralela a Constantino, Guardador de Sonhos converge neste sentido – e junta como parceiros neste projeto a Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, a Cáritas Diocesana de Coimbra, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, o Museu do Neo-Realismo e o Plano Nacional das Artes.
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Quatro obras do Museu do Neo-Realismo vão estar em exposição no CAPC Sereia, em quatro momentos distintos, numa parceria inédita com a Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, o CAPC e o Museu do Neo-Realismo.
Texto de Carlos Antunes, David Santos e Filipa Malva (curadores)
É do encontro que se trata. Do olhar e pulsar presente sobre telas e peças da coleção do Museu do Neo-Realismo e da forma como elas se relacionam com o nosso tempo. Convidamos o público a olhar as peças escolhidas, neste feliz encontro entre as três instituições, e a experimentar discutir o que se vê e se sonha em cada obra.
Obras em exposição
Mulher Chorando, Querubim Lapa (1949)
18 de dezembro a 11 de janeiro
Entardecer, Nuno San-Payo (1949)
14 de janeiro a 1 de fevereiro
Nazarena, Maria Barreira (1959)
4 a 15 de fevereiro
Carrossel, Rui Filipe (1960)
18 de fevereiro a 1 de março
Local: CAPC Sereia
Casa Municipal da Cultura, Piso -1
Parque de Santa Cruz, Jardim da Sereia
3001 – 401 Coimbra
Horário de visita à exposição: terça a sábado das 14h00 às 18h00
Entrada livre
Círculo de Estudos
No final de cada um dos momentos de exposição, promovemos uma oficina, a que chamámos Círculo de Estudos, e que vai juntar o Educativo CAPC e o elenco do espetáculo em visitas acompanhadas às obras expostas. Procuramos com estas oficinas, por um lado, explorar a forte ligação entre o movimento neorrealista e as artes plásticas – que aí teve uma das suas maiores expressões – e, por outro lado, fazer a ponte com a nova criação do Teatrão.
11 de janeiro, 11h00-12h30
1 de fevereiro, 11h00-12h30
15 de fevereiro, 11h00-12h30
1 de março, 11h00-12h30
António Pedro Pita e um conjunto de convidados conversarão com os nossos públicos sobre a relação e tensão entre a teoria e a criação artística neorrealistas e o binómio arte e revolução. Como sempre, estas conversas querem-se participadas e informais e terão transmissão online.
«O propósito geral das Conversas é pensar condições atuais do elemento mais forte que transitou da obra de Alves Redol para o espetáculo do Teatrão: a força mobilizadora do sonho, como rutura capaz de inscrever, no presente, alteridades mobilizadoras. Perguntar “quais são hoje os sonhos possíveis?”, “como podemos sonhar em conjunto?” ou “para que futuro nos projetam os sonhos?” é superar, sem negar, o sentido imediato do “sonho” e imaginar novas figuras de emancipação solidária. Para isso, dirigimos convite a quem – pela idade, pelas preocupações e pela seriedade do trabalho já realizado – pode contribuir para renovar respostas e perguntas.»
— António Pedro Pita (curador e moderador das conversas)
23 de janeiro, 18h
Com Gonçalo Santos e Lia Cachim
30 de janeiro, 18h
Com Ana Biscaia, Joana Ferrajão e Maria Moura Baptista
OMT
Entrada livre
Outra das parcerias entre o Teatrão, a Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, o Museu do Neo-Realismo e o Plano Nacional pretende fazer circular pelas escolas EB2/3 e Secundárias do distrito de Coimbra, em parceria com as suas Bibliotecas Escolares, a exposição Alves Redol: Horizonte Revelado. Trata-se de uma exposição temática – alusiva à expressão do Movimento Neorrealista nas artes, mas também à sua ligação a determinados períodos ou episódios da nossa história – e bibliográfica – sobre a vida e obra do escritor Alves Redol.
De novembro a março
Escolas do distrito de Coimbra
Haverá idade em que se queira fazer ouvir mais a voz do que na adolescência? E idade onde pareça mais difícil fazê-lo?
Entre janeiro e junho, este grupo de jovens vai ensaiar uma série de dinâmicas pedagógicas, com vista a trabalhar a competência de leitura em voz alta e a fomentar a criação de um espaço de socialização e expressão livre e descontraída. Os trabalhos serão sempre orientados por professores das Classes de Teatro do Teatrão. Ao longo do ano, serão vamos ler várias obras de autores do Neorrealismo e conversar sobre movimentos artísticos, nomeadamente literários, na nossa cidade e no nosso país.
Para adolescentes entre os 13 e os 17 anos.
Inscrições abertas até 27 de dezembro aqui
Horário: quintas-feiras das 18h30 às 20h30
De janeiro a junho
Numa parceria inédita com o Serviço de Apoio Domiciliário da Cáritas Coimbra, o Teatrão desafia toda a comunidade a participar num programa regular de leituras com aqueles que, por diferentes motivos, não saem de casa. A partir de janeiro, começamos a ir às casas de utentes uma vez por semana, sempre em duplas de leitores.
De janeiro a junho
Filipa Malva, Isabel Craveiro, João Gaspar
António Pedro Pita
Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, Cáritas Diocesana de Coimbra, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Museu do Neo-Realismo e Plano Nacional das Artes.