© 2025 Teatrão – Companhia de Teatro, Coimbra
Uma história universal empapada de emoções e sangue num lugar perdido para lá do pôr-do-sol-mais-bonito-do-mundo!
Sinopse
O declínio da civilização no confronto com a natureza selvagem. Sombra-Deliciosa vive sossegado no deserto do Colorado. Ocupa os seus dias observando o movimento das cores nas rochas de sol nascente a poente. À noite, observa as estrelas. E esta é a história da sua vida desde que nasceu até ao instante em que, de surpresa, é cruelmente atingido pelo amor. Cruelmente porque, sendo Sombra-Deliciosa um cacto de pés enterrados nas áridas rochas, como poderá aproximar-se da desfraldada Duchese? Cruelmente, porque, sendo Sombra-Deliciosa um cacto encontra-se por natureza, muito condicionado para a manifestação física do seu afecto. E, se tudo isto não bastasse, como poderá ele contrariar os sinistros planos de Botifarra, o xerife, noivo, de casamento comprado, da esvoaçante Duchese? Será possível um final feliz para tão desventurado amor?
M/6
60 min
4-10€
16 de fevereiro, 11h
912511302 (rede móvel nacional)
239714013 (rede fixa nacional)
info@oteatrao.com
Alma d’Arame & Baal 17
Amândio Anastácio
Miguel Rocha
Bárbara Soares e Rui Jorge Oliveira
João Bastos
Miguel Rocha e Tiago Fróis
Ricardo Falcão e Sandra Serra
João Sofio e Filipe Seixas
Ília Rebocho e André Batista
Alma d’Arame e Pé de Cabra
Rui Ramos (Baal17)
Raquel Cunha e André Batista
Fabrice Ziegler e Inês Sambas
Município de Montemor-o-Novo e Município de Serpa
Atcho Express, Daniel Gonçalves, Ricardo Ladeira, Rafael Silva, Rui Neto, Rute Reis, Márcia Santos, Marta Cruz, Sílvia Saraiva, Sofia Coelho, Teatrão, Teatro da Garagem e Trincheira Teatro.
Fabrice Ziegler e Inês Sambas
Com texto e desenhos de Miguel Rocha e encenação de Amândio Anastácio, Sangue, Suor e Picos é um espetáculo de Teatro de Papel para jovens e adultos, que conta a história de amor entre um cato (Sombra Deliciosa) e um pedaço de Algodão (Duchese), no deserto do Colorado. Tem música ao vivo inspirada no universo dos westerns de Ennio Morricone de João Bastos e manipulação e interpretação dos atores marionetistas Bárbara Soares e Rui Jorge Oliveira.
É uma narrativa de ação orientada pela imagem, explorando profundamente quer a sua capacidade diegética quer, principalmente, o seu potencial de geração de significados figurados. Nesta narrativa a componente textual está resumida à designação das personagens e figurantes sendo complementada por onomatopeias além de efeitos sonoros e musicais criados ao vivo. O espetáculo é apresentado num jogo entre planos longos, panorâmicos, gerais com figuras diminutas – cenários justapostos a grandes planos muito fechados, de pormenor.
Estes planos são apresentados em duas faixas uma no topo da outra que dividem a cena em dois, horizontalmente.