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Etimologicamente deriva do latim, significa espectro, fantasma, aparência ou visão. Em Spectrum pretende-se criar um espaço virtual, uma realidade paralela, um campo onírico, onde a tecnologia atual se cruza com a arqueologia dos media, tirando partido das suas potencialidades para criar um espaço coreográfico performativo multimédia. Spectrum é uma experiência estética, visual e sonora.
SOBRE O ESPETÁCULO
Um espetáculo imersivo onde a narrativa é construída a partir dos sentidos.
No étimo de Spectrum encontramos o conceito de fantasma, aparência, imagem, visão e espectro como a gama de elementos, ou características que podem ser observáveis.
Com a produção de Spectrum, a ASTA propõe uma reflexão sobre um dos assuntos do momento, o trajeto do ser humano por uma mundividência que se lhe apresenta cada vez mais transferida do universo real para o virtual. No espaço coreográfico e performativo desenrola-se uma narrativa que se passeia entre o real e o imaginado, onde o performer humano interage com elementos cénicos da história do multimédia.
Spectrum é uma criação que intencionalmente transcende os pressupostos do teatro. É uma experiência de fruição estética visual e sonora onde cada espectador é convidado a mergulhar numa pós-realidade que explora o relacionamento entre o humano e a tecnologia.
Spectrum apresenta-se como uma alegoria moderna da caverna de Platão, onde o ser humano se confronta com um novo patamar da evolução da espécie – o homo cibernético – e aprende a lidar com uma realidade nova e desafiante, questionando a natureza da humanidade num mundo cada vez mais repleto de algoritmos. Os espectadores são convidados a refletir sobre a realidade percebida e a forma como o uso da tecnologia afeta a nossa compreensão do mundo, como se o fundo de cena fosse a parede da caverna virtual.
Na pós-realidade, as fronteiras entre o físico e o virtual fundem-se, conduzindo o espectador por uma experiência imersiva única. Ecrãs de televisão, slides, projeção vídeo, mapeamento de movimento corporal que acompanha a coreografia do ator em tempo real, são elementos que se conjugam com a música eletrónica para criar um ambiente imersivo onde a vídeo dança remete o espectador para um vislumbre de um possível futuro. Sem pré-conceitos, sem dogmas, Spectrum é um statement sobre a condição atual da arte e as possíveis leituras que se abrem no seu caminho.
M/12
45 minutos
4-10€
25 de maio, 21h30
ATENÇÃO: Espetáculo não aconselhado a pessoas com sensibilidade auditiva e a luz estroboscópica.
239 714 013 (Chamada para a rede fixa nacional)
912 511 302 (Chamada para a rede móvel nacional)
info@oteatrao.com
ASTA
Rui Pires
Edmilson Gomes
João Gomes
Henrique Vilão e Tiago Damas
Henrique Vilão
Tiago Damas
pedro fonseca/coletivo, ac
Nuno Madaleno e pedro fonseca/coletivo, ac Cenografia
Pedro Velho
Rui Pires
Sérgio Novo
João Gomes
Carmo Teixeira
António Abernú, Helena Ribeiro, Sérgio Novo Comunicação
Câmara Municipal da Covilhã, Instituto Português do Desporto e Juventude, New Hand Lab, Universidade da Beira Interior
Ângela Castilho, António Pereira, Baal17, Cristina Casal, Elsa Maria Duarte, Fernando Eusébio, João Boléo, João Pedro, José Martinez Oliveira, Lara Seixo Rodrigues, Manuel Conceição, Miguel Almeida, Nuno Pessoa, Paulo Coutinho, Paulo Pessoa, Paulo Santos, Rita Conduto, Rui Espinho, Teatro Estúdio Fontenova.