Programa completo aqui

Espetáculos:

Revolução na América do Sul
de Augusto Boal
Instituto Augusto Boal
Enc. Wellington Fagner

12 de setembro, 21h30 – TAGV (Coimbra)
15 de setembro, 17h – Cineteatro Louletano
20 de setembro, 21h30 – Teatro Municipal de Ourém
22 de setembro, 16h – Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery

Sinopse
O texto mais importante de Augusto Boal apresenta o operário José da Silva, um representante do povo, à procura de uma solução para a fome que o devora. Este trabalhador mergulha numa viagem por entre as contradições de um Brasil injusto.

Wayqeycuna [Meus Irmãos]
Tiziano Cruz

18 de setembro, 21h30 – Teatro da Cerca de São Bernardo (Coimbra)
20 de setembro, 21h30 – Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery

Sinopse
Assim como as mulheres andinas tecem seus quipus [artefactos têxteis feitos de cordas e nós] como monumentos memoriais, o artista argentino Tiziano Cruz empreende o caminho de volta à sua própria infância para se reencontrar com sua comunidade.
Com base em um trabalho de arquivo, a peça propõe uma reflexão sobre como operam as hierarquias raciais e as estruturas de dominação em um mundo onde o neoliberalismo devasta violentamente as marcas culturais, vitais e coletivas. Wayqeycuna é a última peça da trilogia “Tres Maneras de Cantarle a una Montaña”, na qual o artista articula, através de uma série de gestos poéticos, suas memórias de infância no interior do norte argentino com manifestos políticos sobre o mercado de arte e o privilégio de classe.

Esperando Godot
de Samuel Beckett
Teatro Oficina
Enc. José Celso Martinez Corrêa

18 de outubro, 21h30 – Teatro Municipal da Lousã
20 de outubro, 21h30 – Centro de Artes de Águeda
26 de outubro, 21h30 – Teatro Aveirense
31 de outubro, 21h30 – Convento São Francisco (Coimbra)

Sinopse
Estragão (Marcelo Drummond) e Vladimir (Alexandre Borges) são dois palhaços vagabundos que se encontram no fim do mundo, na encruzilhada entre a paralisia e a tomada da ação. Enquanto esperam Godot, embora não saibam quem ou o que é, a dupla se encontra com as personagens que passam pela estrada: Pozzo – O Domador (Ricardo Bittencourt), Felizardo– A Fera (Roderick Himeros) e O Mensageiro (Tony Reis), que traz notícias inquietantes que podem determinar a perpetuação da inércia ou a libertação total da paralisia numa reviravolta absurda. Mas afinal, até quando esperar Godot?

Hamlet 16×8
a partir de “Hamlet ou o Filho do Padeiro”, de Augusto Boal
Rogério Bandeira
Enc. Marco Antonio Rodrigues

18 de outubro, 21h30 – Teatro Aveirense
19 de outubro, 21h30 – Teatro Sá da Bandeira (Santarém)
20 de outubro, 21h30 – Casa da Cultura Teatro Stephens (Marinha Grande)
23 de outubro, 21h30 – Oficina Municipal do Teatro (Coimbra)

Sinopse
Hamlet 16×8 é uma obra cénica interpretada por Rogério Bandeira, com direção de Marco Antonio Rodrigues, a partir de trechos da memória e da experiência relatada por Augusto Boal no livro “Hamlet e o Filho do Padeiro: Memórias Imaginadas”.
No palco, o escritor e encenador é personagem e figura quase mítica. A cena vai peneirando os achados, os ditos e os quereres de Boal representando toda uma geração do teatro brasileiro refundada no Teatro de Arena.
Os ecos vão ganhando materialidade – tempos, geografias e subjetividades são presenças que invadem o imaginário contemporâneo.